
Violência, niilismo, desesperança, amor, paixão, idolatria a música, nostalgia e melancolia (se tomarmos como referência o significado literal da expressão blues). Robert Crumb arrebata os fãs da nona arte com uma história forte, pungente, sem meias verdades ou tolices.
Blues é como uma facada na jugular: é ácido, direto, aponta de forma acusadora os caminhos tortuosos pelo qual um bluesman é capaz de passar ao longo de sua vida e carreira.
Terminada a leitura, a sensação de que presenciei um encontro mágico (como se estivessem misturados Martin Scorcese e Johnny Cash num mesmo copo, após um blen automático).
Se fosse um livro, certamente seria uma obra beatnik (tamanha a sua capacidade de surpreender).
Para amantes (como eu, é claro!) da nobre arte do Blues e de nomes como Howlin' Wolf, Muddy Waters, Robert Johnson e Steve Ray Vaughn.
ALÔ
ResponderExcluirSou realmente fã de blues, mas disso nunca tinha ouvido falar (pra variar), desde que aqui entro você sempre com novidades para as coisas que realmente aprecio. Suspeito de que terei de conseguir essa HQ, também!
Abraço.
Parabéns pelo estilo do blog!
ResponderExcluirseu modo de escrever sobre cinema é bem literário também e de extremo bom gosto, te seguirei! abs
Também suspeito de que terei que atrás disso. Pela sua ótima descrição me causou interesse.
ResponderExcluirGrande Abraço!
Não sou muito de ler HQs.
ResponderExcluirEu tenho ele, é maravilhoso. Comprei com 50% de desconto na feira de livros da USP, que acontece lá todo fim de ano. Custou 35 na época (era 70).
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