Existirá um mundo no futuro se continuarmos displicentes como sociedade da maneira como estamos sendo nos últimos anos (melhor dizer, décadas)? O que sobrará de nós como seres pensantes, racionais, equilibrados, quando todas as nossas crenças caírem por terra e nossas convicções se tranformarem em mera poeira a qual pisaremos sem dó nem piedade e o único refúgio sendo a brutalidade?
A escrita de Cormac McCarthy serviu plenamente ao talento do diretor John Hillcoat e se presta de forma exuberante a responder a todos esses questionamentos (por mais desagradáveis que possam parecer à primeira vista). Não existem rótulos, fé, estereótipos, nada que salve essa realidade nua e crua, onde sobreviventes, por que não dizer? errantes, duelam da maneira mais brutal possível.
Tudo pela esperança fugaz de viver um dia a mais. Apenas um dia.
E o que são meras 24 horas?
Em A Estrada, segundos fazem toda a diferença, que dirá uma hora, um dia, uma semana. Fortemente apoiado por uma fotografia exuberante e a capacidade avassaladora do ator Viggo Mortensen de nos surpreender a cada papel bem construído, o filme insulta - descaradamente - deixando claro aos olhos dos espectadores que a esperança só existe em seus sonhos e nada mais.
Simplesmente um filme que mudará a cabeça de grande parte da humanidade. Talvez não hoje, nem amanhã, mas certamente conquistará o seu devido mérito com o passar dos anos. Pois assim são todos os grandes filmes.
Portanto, aguardemos.
A escrita de Cormac McCarthy serviu plenamente ao talento do diretor John Hillcoat e se presta de forma exuberante a responder a todos esses questionamentos (por mais desagradáveis que possam parecer à primeira vista). Não existem rótulos, fé, estereótipos, nada que salve essa realidade nua e crua, onde sobreviventes, por que não dizer? errantes, duelam da maneira mais brutal possível.
Tudo pela esperança fugaz de viver um dia a mais. Apenas um dia.
E o que são meras 24 horas?
Em A Estrada, segundos fazem toda a diferença, que dirá uma hora, um dia, uma semana. Fortemente apoiado por uma fotografia exuberante e a capacidade avassaladora do ator Viggo Mortensen de nos surpreender a cada papel bem construído, o filme insulta - descaradamente - deixando claro aos olhos dos espectadores que a esperança só existe em seus sonhos e nada mais.
Simplesmente um filme que mudará a cabeça de grande parte da humanidade. Talvez não hoje, nem amanhã, mas certamente conquistará o seu devido mérito com o passar dos anos. Pois assim são todos os grandes filmes.
Portanto, aguardemos.
Fiquei bastante interessada pela forma como seu texto apresentou o filme. Confesso que já tinha visto o cartaz e não me interessei muito. Vou conferir, em breve.
ResponderExcluirMuito boa construção de seu texto, parabéns!
ResponderExcluirtenho até que dizer que seu blog é magnífico e deveria ser mais divulgado...
Este filme me cativou pelo trailer e premissa, mas preciso conferir, ainda!
Sou seguidor daqui, agora!
abraço
Parabéns pelo texto primeiramente. Este éum filme que estou mto afim de assistir, principalmente por sua premissa, a qual vc abordou mto bem. Além disto tem o ótimo Viggo, que é um grande ator. Parabéns pelo blog. Vou adiciona-lo em meus favoritos. Abraços.
ResponderExcluirQuando assisti ao trailer de A Estrada achei com muita pinta de "eu já vi isso em algum lugar". E tem mesmo. Parecia mais um filme apocalíptico em que o homem precisa lutar pela sobrevivência e etc e tal. Mas já me disseram que o livro é excelente, e o filme, pelo o que escreveu, segue o mesmo caminho. Irei conferir.
ResponderExcluirE que coincidência, cara. Devo assistir Beatles Num Céu de Diamantes este mês ainda e comprei Hitchcock por Hitchcock há um tempo, mas ainda não li. Muito bom ler um comentário tão positivo sobre ele.
[]s!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQue filme espantoso! Mais que uma história pós-apocalíptica, é uma história de um pai e um filho...
ResponderExcluirEsperemos que mude a visão do mundo!
Aguardamos, então!
Abraço
Cinema as my World
Belo texto. Eu tive a oportunidade de ler o romance de Cormac McCarthy e fui completamente arrebatado por ele. Tô com medo de ver o filme e desmoronar, pois tenho certeza que vou me acabar com o desfecho.
ResponderExcluirps: bem-vindo de volta a blogosfera!
Boa tarde!!
ResponderExcluirA ESTRADA é simplesmente o melhor filme a que assisti este ano. Impecável! Fotografia, música, roteiro, edição, tudo irretocável, sem falar na atuação de um elenco nunca aquém de espetacular (o menininho que faz o filho de Mortensen é uma revelação e a cena com Robert Duvall é de arrancar lágrimas de pedra.
Obrigado pelo comentário no UM FILME POR DIA, apareça mais vezes por lá e no meu outro blog.
Abração,
Clênio
www.lennysmind.blogspot.com
www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com